segunda-feira, 6 de maio de 2013

Trabalho de História e Educação Artística

Centro de Estudos Supletivos de Petrópolis Preconceito Racial Aluno Geuel Rabelo – n° 11.001.1045 Data: 06 de maio de 2013 Introdução O preconceito racial está presente em nosso país e isto é fato. Basta observarmos o comportamento das pessoas no cotidiano para poder tirar conclusões desta realidade. Um amigo me contou que um rapaz negro foi a uma farmácia e pediu um Ban-dad cor da pele, ao que o balconista respondeu: bem, meu amigo, aqui nós não vendemos fita isolante, mas se o senhor quiser pode ir a casa de materiais de construção ali em frente. Esta história que este amigo me garantiu ser um acontecimento verídico é um exemplo na prática de que a sociedade brasileira está contaminada pelo preconceito racial e outros tipos de preconceito, como por exemplo contra os pobres (preconceito de classes), contra a religião (preconceito religioso) entre outros. Mas o que nos interessa aqui é o preconceito racial que segundo Wikpédia. (uma enciclopédia eletrônica e virtual na internet) é o seguinte:’ O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus. Visto que o racismo consiste em principalmente as pessoas desprezarem em tom irônico da cor e da formação original de seres humanos, fazendo-os sentir inferiores, é uma atitude que deve ser combatida. Causa provável do preconceito racial Acredito que entre as prováveis causas do preconceito racial estejam a ignorância, a crença da superioridade de uma classe de indivíduos sobre os outros, a miscigenação (ou mistura de raças). Quanto a ignorância ela pode ser intelectual, científica, cultural, religiosa e de outras origens, mas sempre será motivo para que se ignore a realidade que todos os seres humanos são de uma mesma espécie e que portanto não há diversidade de raças entre as pessoas. O que existe é uma diferença biológica da formação humana que evidencia traços familiares, de acordo com as regiões e continentes da terra. A crença na superioridade de uma nação ou povo sobre outro creio que pode ser apontado como mais uma das causas prováveis deste mal social. Na Idade Média e á época do Renascimento o racismo começou a assumir a forma como veio a existir até os tempos de hoje, pois antes havia um sentimento de superioridade da parte dos povos que venciam as guerras e escravizavam os outros (conforme a Wikpédia: Na antiguidade, entre diversos povos, as relações eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_racismo ). Quando os povos europeus chegaram á África e a América já havia um sentimento de diferença de raças e para poder consolidar as conquistas realizadas, isto foi usado como forma para que os europeus tivessem domínio sobre os demais povos (“Foi durante a expansão espanhola e portuguesa na América que surgiu a ideia de se buscar uma sustentação ideológica influenciada pela religião de que os índios não eram seres humanos. Estes eram animais e portanto era justificada por Deus a sua exploração para o trabalho, desta forma eram socialmente aceitos os suplícios a que eram submetidos, estendendo-se logo esta crença para a raça negra. No Brasil os negros foram trazidos para serem escravos nos engenhos de cana de açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios, os primeiro habitantes brasileiros do qual se tem relato. A Igreja Católica era contra a predação dos ameríndios, pois queria catequizá-los, e assim obter novos adeptos à religião católica, já que a Europa passava por uma reforma religiosa em alguns de seus países. A Igreja Católica não se opunha decisivamente à escravidão negra, e embora alguns achem que acreditava-se que os negros não tinham almas, sempre existiram inúmeros santos negros; a igreja nesse sentido contrapunha seus valores cristãos com sua necessidade de existência e expansão no jogo de poder da sociedade escravocrata. O convívio com as doenças dos brancos e de seus animais, por terem contatos há séculos com os povos brancos e com os animais por eles domesticados, e juntamente com a motivação financeira, decorrentes do fato do tráfico negreiro ter sido a maior fonte de renda do período colonial, foram usados como justificativas para a escravização negra. Mais tarde, quando os europeus começaram a colonizar a África no século XIX, eles começaram a apresentar justificativas piores para a implementação da cultura e modo de vida europeus às sociedades negras; uma dessa justificativas foi a ideia errônea de que os negros eram uma raça inferior. Assim, passaram a aplicar a discriminação com base racial nas suas colônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. O caso mais extremo foi a instituição do apartheid na África do Sul, em que essa discriminação foi suportada por leis decretadas pelo Estado.” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_racismo). A Miscigênaçao A miscigênação ou mistura de raças é um outro aspecto social que estou apontando para uma provável causa do preconceito racial O Brasil em sua formação sócio-cultural é uma verdadeira salada mista de pessoas vindas de diversos locais do mundo. Desde a colonização pelos europeus, depois introduzidos os africanos, que se juntaram aos habitantes que já se encontravam aqui e que eram denominados ‘indígenas’. Devido a esta formação inicial já temos motivos suficientes que indicam uma certa intolerância racial velada em nossa pátria. A mistura de raças ou melhor, de povos de origem geográfica diferentes em nosso território, produziu certamente uma sociedade que embora convive solidariamente e pacíficamente com o racismo, porém não o nega em suas atitudes cotidianas, pois a influência familiar e religiosa e cultural do brasileiro herdada de antepassados (pais, avós, bisavós, etc..) dão continuidade ao conceito de raças e de diferenças entre as pessoas, fazendo assimque haja um preconceito racial, confundido com o preconceito de classes e outros preconceitos, como o religioso. Veja o que diz esta matéria que reproduzimos de um site da revista Claudia: “O preconceito de classe é determinado pelas condições de acesso e distribuição das riquezas. Diz respeito à forma como as questões econômicas, financeiras e políticas se articulam com as oportunidades e as diversas barreiras sociais que homens e mulheres enfrentam. O preconceito de classe acontece quando há distinção entre os mais abastados e aquelas pessoas que têm uma situação financeira e econômica mais desvantajosa em termos de acesso a educação e aos serviços e bens de consumo. São essas pessoas que têm menores salários, menos anos de estudo, vivem distantes dos centros das cidades e têm menos oportunidade de ascensão social. Já o preconceito racial está ligado diretamente ao racismo, que significa a suposta superioridade de um grupo étnico ou racial sobre outro. Falo aqui de um conceito sociológico, porque é no mundo da vida, das relações humanas e do nosso dia-a-dia que o racismo se manifesta a partir da exclusão, do tratamento desigual e das discriminações baseadas na cor da pele, no formato do rosto, no tipo de cabelo. Biologicamente, só existe uma raça, a raça humana. Mas o racismo e o preconceito racial são consequências da construção social da ideia de “diferença,” desconsiderando as ciências biológicas. Os preconceitos impõem limites, retiram oportunidades, provocam exclusões. No Brasil, o preconceito racial, na maioria das vezes, anda lado a lado com o preconceito de classe. Porque as pessoas negras estão concentradas na faixa da pobreza e têm desvantagens econômicas e sociais. O ponto de partida entre negros e brancos no Brasil não foi o mesmo. Embora a abolição da escravatura já tenha mais de 120 anos, homens e mulheres negras ainda não têm as mesmas oportunidades que os brancos. O racismo é um problema de nossos dias. Vemos progresso nesse período, mas ainda levaremos gerações para que a igualdade de oportunidades e condições seja uma realidade no Brasil. Esse é um trabalho de todos nós, homens e mulheres; brancos e negros.” Fonte: http://claudia.abril.com.br/materia/questoes-sobre-racismo-3906/?p=/comportamento/sociedade

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